A pesquisa: “Sujeição Contemporânea” apresenta vídeo, painéis, telas e instalações. Discute o conceito de liberdade; a construção pela sociedade de uma classe de trabalhadores, cuja remuneração não supri suas necessidades básicas mínimas e a construção de uma legião de incapazes perceptivos, subjugados e sujeitos à manipulação.
A artista discute as formas contemporâneas de abjeção dos sujeitos.
Com as obras: Sem Voz, O Grito, Sem Liberdade, Por quê? e Sem Vontade discute a falta de trabalho, de moradia, de liberdade de pensamento e expressão; e, consequentemente, da perda da identidade particular, que caracteriza os seres humanos.
Inclui o espaço real na memória imagética afetiva, traçada durante gerações. A percepção do observador é deslocada para espaços equidistantes da linha temporal.


A obra: Sem Vontade discute a falta de trabalho, que pode obrigar o indivíduo a participar da sociedade de forma marginal. A exclusão leva ao sentimento de não pertencimento, que confunde e controla as ações do indivíduo.
O pixo com sua dissimetria de percepção visual discute as representações marginais em confronto com o poder vigente. Por vezes, apresenta apenas inscrições de marcações territoriais, de quem pretende se afirmar com membro participativo de uma sociedade excludente.
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Ana Olivier espelhou, por meio de sua obra, o sentimento de impotência e medo, que dominou a artista durante o ano de 2020. Enfrentou a sensação de aprisionamento gerada pelas mudanças inesperadas e bruscas da vida, que suprimiram sua liberdade de circulação e que fizeram desaparecer repentinamente seu amigo Junio.
Refletiu sobre o espaço que a cerca e a forma como ele se transformou de repente em um ambiente hostil e contagioso, bloqueando o contato humano. Vivenciou a potência da força da natureza, eliminando vidas e dissolvendo crenças, valores e a própria noção de tempo.
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